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História da Vigilância de Zoonoses

       Desde o início do século passado, unidades responsáveis pela execução das atividades de controle de zoonoses vêm sendo estruturadas no Brasil, a partir da criação dos primeiros canis públicos construídos nas principais capitais. As atividades dessas unidades foram gradativamente ampliadas, a partir do início da década de 70, com a criação dos primeiros Centros de Controle de Zoonoses (CCZ), que tinham suas ações voltadas para o recolhimento, a vacinação e a eutanásia de cães, com vistas ao controle da raiva.

     Com o decorrer dos anos, outros programas de saúde pública foram incorporados à rotina operacional dessas unidades, como entomologia, controle de roedores, de animais peçonhentos e de vetores, sendo este último favorecido pela descentralização das atividades de controle de endemias, até então trabalhadas principalmente pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

       A partir da década de 1990, o Ministério da Saúde (MS) sistematizou a aplicação dos recursos para apoiar os municípios na implantação e na implementação de unidades de zoonoses integradas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Essas unidades estão localizadas principalmente em capitais, regiões metropolitanas, municípios sedes de regionais de saúde, municípios de fronteira e em alguns municípios mais populosos, sendo denominadas atualmente de Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ), conforme a Portaria nº 758/MS/SAS, de 26 de agosto de 2014.

          A UVZ SJP foi inaugurada em 15 de dezembro de 2000 e desde então desenvolve trabalhos reconhecidos nacional e internacionalmente.

Ainda em 2014...

... foram publicadas normas técnicas relativas às ações e serviços públicos de saúde voltados para a vigilância de zoonoses, conforme Portaria nº 1.138/GM/MS, de 23 de maio de 2014. Este documento tem o intuito de fortalecer e aperfeiçoar as atividades de vigilância, de prevenção e de controle de zoonoses e de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública, executadas não só pelas UVZ, mas também, pela área de vigilância de zoonoses dos municípios.

​Já em 2016...

...foram publicadas normas complementares, por meio do Manual de Vigilância, Prevenção e Controle de Zoonoses: Normas Técnicas e Operacionais, com o objetivo de nortear as ações e os serviços públicos de saúde a serem desenvolvidos e executados no Brasil para a prevenção, a proteção e a promoção da saúde humana, quando do envolvimento de riscos de transmissão de zoonoses e de ocorrência de acidentes causados por animais peçonhentos e venenosos, de relevância para a saúde pública. No ano seguinte (2017) foram publicadas as Normas Técnicas para Estruturas Físicas de Unidade de Vigilância de Zoonoses.

           É importante considerar que, atualmente, as zoonoses constituem os riscos mais frequentes e mais temíveis a que a humanidade está exposta, englobando mais de 250 doenças. Das 35 doenças de notificação compulsória em todo o território brasileiro, 16 fazem parte do grupo das zoonoses, segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica da Fundação Nacional de Saúde do Brasil. São elas: botulismo, carbúnculo ou “antraz”, doença de Chagas, esquistossomose, febre amarela, febre maculosa, hantoviroses, hepatite B, leishmaniose tegumentar americana, leishmaniose visceral, leptospirose, malária, peste, raiva humana e tuberculose.

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E-mail:      uvz@sjp.pr.gov.br

Endereço:   Rua José Nogueira, 406 - São Francisco CEP 83.015-540

Telefone:   (41) 98508-0800

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