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Informações técnicas sobre as principais ZOONOSES de relevância epidemiológica

Abaixo você pode clicar e conhecer mais sobre as principais zoonoses de relevância epidemiológica presentes no município ou passíveis de de monitoramento para evitar introdução. 


RAIVA

Para agendamento de vacina antirrábica para cães e gatos

- Clique aqui

LEPTOSPIROSE


FEBRE AMARELA

ESPOROTRICOSE FELINA

Notifique casos de esporotricose felina:

- Formulário de notificação

- Whatsapp UVZ

DENGUE E DEMAIS ARBOVIROSES

RAIVA

       A raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio, sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a exposição. 

       Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto selvagens.

IMPORTANTE: A raiva é de extrema importância para saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano, a realização de bloqueios de foco, entre outras.

Cão raivoso imagem ilustrativa

TRANSMISSÃO

A raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais.

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.

Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.

Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

Image by Hakan Nural

PREVENÇÃO

No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão e aplicar produto antisséptico.

O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta doença ou morre.

 

IMPORTANTE: Caso o animal adoeça, desapareça ou morra nesse período, informar o serviço de saúde imediatamente.

 

A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana.

Deve-se sempre evitar de se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo.

Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Image by Melanie Wasser

PRINCIPAIS SINTOMAS

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:

  • mal-estar geral;

  • pequeno aumento de temperatura;

  • anorexia;

  • cefaleia;

  • náuseas;

  • dor de garganta;

  • entorpecimento;

  • irritabilidade;

  • inquietude;

  • sensação de angústia.

Podem ocorrer linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.

Image by Mufid Majnun

VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS NA UVZSJP

Agendamentos pelo (41) 98508 - 2853

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

- Cães e gatos a partir de 4 meses podem ser vacinados;

- A vacina antirrábica aplicada na UVZ não possui custo para o tutor;

-Não realizamos vacinação domiciliar. A UVZSJP é posto fixo de vacinação antirrábica;

- Os animais devem ser acompanhados de tutor maior de idade, capaz de conter o animal e com guia.

Image by Mufid Majnun

COMPLICAÇÕES

A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:

  • ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;

  • febre;

  • delírios;

  • espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões.

Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”).

Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.

 

IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.

Image by Andras Vas

Mais Informações sobre esta zoonose

infográfico sobre morcegos urbanos disponivel no @uvzsjp e página de facebook

LEPTOSPIROSE

        A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira; sua penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas.

         O período de incubação, ou seja, tempo entre a infecção da doença até o momento que a pessoa leva para manifestar os sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco. As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves, associados a manifestações fulminantes. São divididas em duas fases: fase precoce e fase tardia.

A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às condições precárias de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados.

 

IMPORTANTE: As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos.

Image by Thought Catalog

SINTOMAS

Os principais da fase precoce são:

  • Febre

  • Dor de cabeça

  • Dor muscular, principalmente nas panturrilhas

  • Falta de apetite

  • Náuseas/vômitos

 

Podem ocorrer diarreia, dor nas articulações, vermelhidão ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular, tosse; mais raramente podem manifestar exantema, aumento do fígado e/ou baço, aumento de linfonodos e sufusão conjuntival.

Em aproximadamente 15% dos pacientes com leptospirose, ocorre a evolução para manifestações clínicas graves, que normalmente iniciam-se após a primeira semana de doença. Nas formas graves, a manifestação clássica da leptospirose é a síndrome de Weil, caracterizada pela tríade de icterícia (tonalidade alaranjada muito intensa - icterícia rubínica), insuficiência renal e hemorragia, mais comumente pulmonar. Pode haver necessidade de internação hospitalar.

Image by Jonathan Ford

PREVENÇÃO

  • A prevenção da Leptospirose ocorre por meio de medidas como:

  • Obras de saneamento básico (drenagem de águas paradas suspeitas de contaminação, rede de coleta e abastecimento de água, construção e manutenção de galerias de esgoto e águas pluviais, coleta e tratamento de lixo e esgotos, desassoreamento, limpeza e canalização de córregos), melhorias nas habitações humanas e o controle de roedores.

  • Evitar o contato com água ou lama de enchentes e impedir que crianças nadem ou brinquem nessas águas. Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés).

  • A água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%) mata as leptospiras e deve ser utilizada para desinfetar reservatórios de água: um litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água do reservatório. Para limpeza e desinfecção de locais e objetos que entraram em contato com água ou lama contaminada, a orientação é diluir 2 xícaras de chá (400ml) de água sanitária para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos.

  • Controle de roedores - acondicionamento e destino adequado do lixo, armazenamento apropriado de alimentos, desinfecção e vedação de caixas d´água, vedação de frestas e aberturas em portas e paredes, etc. O uso de raticidas (desratização) deve ser feito por técnicos devidamente capacitados.

Image by National Cancer Institute

SINTOMAS

  • Manifestações na fase tardia:

  • Síndrome de Weil - tríade de icterícia, insuficiência renal e hemorragias

  • Síndrome de hemorragia pulmonar - lesão pulmonar aguda e sangramento maciço

  • Comprometimento pulmonar - tosse seca, dispneia, expectoração hemoptoica

  • Síndrome da angustia respiratória aguda – SARA

  • Manifestações hemorrágicas – pulmonar, pele, mucosas, órgãos e sistema nervoso central

  •  

  • Os casos com comprometimento pulmonar podem evoluir para insuficiência respiratória aguda, hemorragia maciça ou síndrome de angustia respiratória do adulto e, muitas vezes, esse quadro precede o quadro de icterícia e insuficiência renal. Nesses casos, pode ocorrer óbito nas primeiras 24 horas de internação.

Image by Mathew MacQuarrie

COMPLICAÇÕES

  • Insuficiência renal aguda - não oligúrica e hipocalêmica

  • Insuficiência renal oligúrica por azotemia pré-renal

  • Necrose tubular aguda

  • Miocardite - acompanhada ou não de choque e arritmias por distúrbios eletrolíticos

  • Pancreatite

  • Anemia

  • Distúrbios neurológicos (confusão, delírio, alucinações e sinais de irritação meníngea)

 

A leptospirose é uma causa relativamente frequente de meningite asséptica. Raramente ocorrem: encefalite, paralisias focais, espasticidade, nistagmo, convulsões, distúrbios visuais de origem central, neurite periférica, paralisia de nervos cranianos, radiculite, síndrome de Guillain-BarréGuillain-Barré e mielite.

Image by Andras Vas

MAIS INFORMAÇÕES

FEBRE AMARELA

       A febre amarela (FA) silvestre é uma doença infecciosa febril aguda, não contagiosa, causada por um arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridade. Epidemiologicamente, a doença pode se apresentar sob duas formas distintas: febre amarela urbana (FAU) e febre amarela silvestre (FAS), diferenciando-se uma da outra apenas pela localização geográfica, espécie vetorial e tipo de hospedeiro.

          A doença mantém-se endêmica e enzoótica em diversas regiões tropicais das Américas e da África, e de modo esporádico, são registrados surtos e epidemias de magnitude variável.

Atualmente, nas Américas, são conhecidos dois ciclos de transmissão do vírus da FA: um urbano, do tipo homem-mosquito-homem, no qual o Aedes aegypti é o principal vetor; e o outro silvestre, complexo, no qual diferentes espécies de mosquitos (Haemagogus spp. e Sabethes spp.) atuam como vetores e primatas não humanos (PNH) participam como hospedeiros, amplificando o vírus durante a fase virêmica.

         No humano a Febre Amarela possui rápida evolução, com cerca de 10% dos casos, evoluindo para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos em sistema digestivo (vômitos ou fezes com sangue), pele ou urina e falência renal. Por isso a importância de identificar a doença precocemente para realizar os cuidados médicos necessários.

          A vacina está disponível nas unidades de saúde de todo estado. Quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar. Confira abaixo informações específicas sobre vacinação, protocolos, boletins e fluxos próprios do Estado.

 

 

IMPORTANTE: Qualquer pessoa não vacinada, independentemente da idade ou sexo, que se exponha em áreas de risco e/ou com recomendação de vacina. É fundamental cobertura vacinal da população em todo o território nacional, esta é a principal forma de prevenir a febre amarela.

Epizootia de Primata não-humano (PNH) acometido pelo vírus da febre amarela em São José dos Pinhais PR encontrado pela UVZ SJP Unidade de Vigilância de Zoonoses

VETORES, RESERVATÓRIOS E HOSPEDEIROS

Os mosquitos do gênero HaemagogusSabethes, principalmente, têm importante papel epidemiológico na perpetuação do vírus da FAS, no Brasil. Os hospedeiros naturais são os Primatas Não Humanos (macacos). O homem, não imunizado, entra nesse ciclo acidentalmente.

Na febre amarela urbana (FAU), o Aedes aegypti é seu principal vetor, com um ciclo simples, do tipo homem-mosquito-homem onde o Aedes aegypti responsabiliza-se pela disseminação da doença, e o homem é o único hospedeiro de importância epidemiológica.

 

IMPORTANTE: Os macacos não transmitem a febre amarela! Eles são importantes sentinelas para alerta em regiões onde o vírus da Febre Amarela está circulando. Macacos mortos são analisados em exames específicos para detectar se a causa morte foi Febre Amarela, o que aciona o alerta de cuidado com as pessoas

Equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses utilizando o Sistema de Informação em Saúde Silvestre Fiocruz SISS-Geo no monitoramento de epizootias de PNH  para controle da febre amarela

SISS-Geo

O Sistema de Informação em Saúde Silvestre – SISS-Geo é a plataforma computacional essencial e inerente ao funcionamento do Centro de Informação em Saúde Silvestre – CISS.

Objetivos:

  • Gerar, a partir dos registros georreferenciadas informados pelos usuários, modelos de alerta de ocorrências de agravos na fauna silvestre, especialmente os com potencial de acometimento humano, e modelos de previsão de oportunidades ecológicas para emergência de doenças.

  • Proporcionar de maneira rápida e eficiente, o fluxo de informações entre o CISS; a Rede Participativa em Saúde Silvestre e a Rede de Laboratórios em Saúde Silvestre; a sociedade, por meio da ciência cidadã, e os setores de governo e tomadores de decisão.

  • Disponibilizar informações sobre os resultados das modelagens para a comunidade, tomadores de decisão e a sociedade.

  •  Integrar-se às plataformas governamentais georreferenciadas, especialmente o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira- SIBBr e a Plataforma INDE, com padrão de Metadados.

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TRANSMISSÃO

Image by Hakan Nural

PREVENÇÃO

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.

Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.

Os vetores silvestres têm hábito diurno, realizando o repasto sanguíneo durante as horas mais quentes do dia, sendo os vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes, geralmente, mais ativos entre às 9h e 16h da tarde.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão: o silvestre e o urbano. Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.

No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.

No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

 

IMPORTANTE: O ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942 e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta vacina contra febre amarela para a população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e pessoas que vão viajar para essas áreas deve se imunizar.

A vacina, que é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez.

Prêmio de Destaque em Medicina Veterinária Projeto Ciência Cidadã no Controle da Febre Amarela em São José dos Pinhais, Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Paraná, SINDIVET-PR

Prêmios

- Medalha de Honra ao Mérito do 5o. Prêmio Internacional de Inovação Urbana de Guangzhou, China (2021);

 

- Prêmio de Destaque em Medicina Veterinária Projeto Ciência Cidadã no Controle da Febre Amarela em São José dos Pinhais, Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Paraná, SINDIVET-PR;

 

- Menção Honrosa pela Assembléia Legislativa do estado do Paraná, por proposição do Deputado Michele Caputo pelo Projeto Tecnologia Digital e Participação Social na vigilância e definição de áreas e ações prioritárias para o controle da febre amarela no Brasil. 

 

Gravação de câmera na casa

Na mídia

Matérias:

-São José dos Pinhais chega à final do 5º Prêmio Internacional de Guangzhou de Inovação Urbana

-São José dos Pinhais recebe Medalha de Honra do Prêmio Internacional Guangzhou

-São José dos Pinhais ganha Prêmio Internacional com Sistema de Controle da Febre Amarela

-BEM PARANÁ - São José dos Pinhais ganha prêmio internacional com sistema de controle da febre amarela

- CRMV-PR - São José dos Pinhais concorre a Prêmio Internacional por atuação na Vigilância de Zoonoses

- 97.1 FM - Paraná Educativa - São José dos Pinhais ganha prêmio internacional com sistema de controle da febre amarela

- Agência Fiocruz - Encontro celebra parceria vitoriosa que conquistou prêmio internacional

-São José dos Pinhais recebe certificação da 5ª Edição do Prêmio Internacional de Guangzhou para Inovação Urbana

-São José Dos Pinhais Na Vitrine Do Mundo: Finalista Do 5º Prêmio Internacional De Guangzhou

- O Globo - Um prêmio da China para a Fiocruz e São José dos Pinhais

- Rede TV 190 - São José dos Pinhais na vitrine do mundo: finalista do 5º Prêmio Internacional de Guangzhou

- Brazilian city in the running for Chinese innovation award

The next pandemic could be lurking anywhere. Can this wildlife-tracking app help prevent it?

Imagem dos prêmios e condecorações recebidas pela Equipe da Unidade de Vigilância de Zoonoses de São José dos Pinhais UVZ SJP pelo trabalho com a febre amarela

ESPOROTRICOSE FELINA

Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo.

IMPORTANTE: Resolução SESA no 093/2022 – Define a esporotricose Humana e Animal como doença de interesse estadual e de notificação compulsória nos serviços de saúde públicos e privadosem todo território estadual.

PARA NOTIFICAR CASOS DE ESPOROTRICOSE FELINA CLIQUE NO BOTÃO ABAIXO

Felino com esporotricose felina em são josé dos pinhais PR

PRINCIPAIS SINAIS CLÍNICOS NO GATO

Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.

Paciente humana com sintomas de esporotricose na cidade de São José dos Pinhais PR em caso atendido pela UVZ SJP

COMO IDENTIFICAR E O QUE FAZER EM CASO DE SUSPEITA DE ESPOROTRICOSE HUMANA?

A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.

O atendimento de esporotricose em São José dos Pinhais é sendo feito pelos médicos em Unidades Básicas de Saúde de referência de cada paciente. Casos que apresentam uma complexidade maior, serão encaminhados conforme orientação do setor responsável.

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QUAIS ANIMAIS SÃO ACOMETIDOS E COMO PEGAM A DOENÇA?

Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

pata de felino acometido por esporotricose felina atendido pela Unidade de Vigilância de Zoonoses de São José dos Pinhais PR  UVZ SJP

O QUE FAZER E ONDE LEVAR O GATO EM CASO DE SUSPEITA DE ESPOROTRICOSE EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS?

Os casos felinos devem ser notificados a Unidade de Vigilância de Zoonoses de São José dos Pinhais preenchendo o formulário de notificação (link aqui) ou via Whatsapp da UVZ;

 

Deve ser agendado horário para consulta na UVZSJP pelo Whatsapp (+5541985080800). No entanto, o serviço já está trabalhando com sua capacidade perto do limite, devido à grande demanda. Isso significa que, por ora, a UVZSJP consegue atender novos casos sob agendamento, fornecer parcialmente a medicação (somente o itraconazol), porém cabe lembrar que não existem políticas públicas de controle da doença e que o fornecimento da medicação pode ser interrompido a qualquer momento.

Lesão de esporotricose extracutânea em forma de rosário em paciente de caso relacionado a felino atendido pela Unidade de Vigilância de Zoonoses de São José dos Pinhais PR UVZ SJP

HUMANOS PEGAM ESPOROTRICOSE ? (ZOONOSE)

Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, vale destacar: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados, pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.

felino com esporotricose em sjp

MAIS DÚVIDAS

- Quanto tempo dura o tratamento?

R: Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.

- É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?

R: A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.

- Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?

Não existe vacina contra a esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.

- Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?

Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.

DENGUE E DEMAIS ARBOVIROSES

Dengue é uma doença causada por um vírus, o vírus da dengue, transmitido de uma pessoa doente para uma pessoa sadia por meio de um mosquito, o Aedes aegypti.

A doença pode se manifestar de duas formas:

  • Dengue Clássica

Dengue se inicia de maneira súbita com febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem exantemas (manchas vermelhas no corpo). A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz. Raramente há complicações.

  • Dengue Hemorrágica

Dengue hemorrágica é uma forma grave de dengue, quando se tem a doença uma segunda vez. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os sangramentos ocorrem em vários órgãos. Alguns doentes apresentam choque circulatório. Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte.
Dengue hemorrágica necessita sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de saúde deve sempre ser procurada pelo paciente. O médico irá avaliar a condição do doente e indicar o tratamento correto.

Image by freestocks

TRATAMENTO

Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que aliviam os sintomas. Mas cuidado: não devem ser usados remédios a base de ácido acetil salicílico, como por exemplo a aspirina e o AAS. Nos casos de dengue hemorrágico o tratamento realizado é de suporte, no sentido de evitar o choque.

 

Toda pessoa que apresentar sintomas da doença deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para obter orientação médica.

A solução é a prevenção

Image by Jonny Gios

SINTOMAS DENGUE HEMORRÁGICA

Quando a Dengue é de caráter hemorrágico, os mesmos sintomas da dengue comum aparecem, mas quando a febre desaparece, outros sintomas surgem, – caracterizando este tipo – os quais precisam de uma maior atenção. São eles:

  • Dificuldade respiratória.

  • Dores abdominais fortes e contínuas.

  • Manchas vermelhas na pele.

  • Pele pálida, fria e úmida.

  • Pulso rápido e fraco.

  • Perda de consciência.

  • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.

  • Sonolência, agitação e confusão mental.

  • Sede excessiva e boca seca.

  • Vômitos persistentes.

O quadro clínico neste caso rapidamente é agravado, o paciente então apresenta sinais de insuficiência circulatória e choque. O que pode levá-lo à morte em até 24 horas.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.

Image by Towfiqu barbhuiya

SINTOMAS GERAIS

Os sintomas da Dengue costumam ter seu ciclo de 5 a 6 dias, com o período da incubação, que é o intervalo entre a picada do mosquito e a manifestação da doença.

Após este período os sintomas aparecem, geralmente a partir do 3° dia depois da picada do mosquito.

Os sintomas iniciais ainda podem ser confundidos com outras doenças, como:

  • Febre amarela;

  • Gripe;

  • Malária;

  • Leptospirose

Com isso, os sintomas da Dengue variam de acordo com o tipo de dengue.

Agente de combate as endemias da Unidade de Vigilância de Zoonoses UVZ fazendo coleta de larvas em reservatório de água parada em São José dos Pinhais SJP

AGENTES DE COMBATE ÀS ENDEMIAS

Antes de entrarmos nas funções e áreas de atuação de um agente de combate a endemias é importante esclarecer sobre o que vem a ser uma endemia. Entendemos por endemias doenças que aparecem com frequência em determinadas áreas geográficas. Essas doenças aparecem devido a diversos fatores como por exemplo o clima da região.​​

Agora fica fácil falar sobre o cargo público de agente de combate às endemias (ACE).

O agente de combate às endemias atua junto à comunidade, ou seja, nos bairros que podem ser foco de doenças ou que já tenham casos confirmados. A atuação do agente nesses casos é através de visitas a casas e locais que podem ser atingidos pela endemia.

Está entre as principais funções de um agente de combate a endemias fazer levantamentos e indicar locais propícios a endemias, controle de doenças que estejam atingindo a comunidade/região e promoção de ações relacionadas à saúde do município.

Para cumprir as suas funções os agentes fazem serviço de campo onde visitam as casas com objetivo de verificar se existe algum foco da endemia que atinge aquela região. Também é papel do agende de endemias fazer um trabalho de conscientização da comunidade, usando dessas visitas, para explicar sobre o combate e/ou prevenção de determinada endemia que atinge aquele local.

Image by Winel Sutanto

SINTOMAS DENGUE CLÁSSICA/COMUM

  • Cansaço extremo.

  • Fadiga e dor no corpo.

  • Febre alta com início súbito.

  • Dor de cabeça intensa.

  • Dor atrás dos olhos, a qual piora quando o paciente os movimenta.

  • Perda do paladar e apetite.

  • Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.

  • Muitas dores nos ossos e articulações.

  • Náuseas e vômitos.

  • Tonturas.

 

O paciente também pode ser assintomático.

Já quando ocorre o aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e/ou gengivas), dor abdominal intensa e contínua, bem como vômitos persistentes, é preciso cuidado redobrado, pois esses sintomas indicam uma evolução para a dengue hemorrágica.

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E-mail:      uvz@sjp.pr.gov.br

Endereço:   Rua José Nogueira, 406 - São Francisco CEP 83.015-540

Telefone:   (41) 98508-0800

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